Avaliar uma obra de arte é uma tarefa complexa que exige conhecimentos técnicos e experiência. Por isso é necessário considerar diversos fatores, sendo o mais importante a lei básica do mercado: oferta e procura.
Visando uma melhor orientação aos colecionadores, principalmente os novos, indicamos regras a serem consideradas na ocasião da aquisição ou venda de uma obra de arte:
1 – AUTOR
Os artistas atingem cotações diversas, mesmo sendo do mesmo período ou com biografias similares.
2 – TÉCNICA
A valorização de uma obra quanto à técnica obedece a seguinte escala: 1.Óleo e/ou acrílica sobre tela, madeira ou cartão; 2.Guache ou têmpera sobre cartão ou papel; 3.Aquarela, pastel, lápis de cor ou ecoline sobre papel; 4.Desenhos a nanquim, carvão, sanguínea, sépia ou lápis; 5.Gravuras (litografia, xilogravura, gravura em metal, serigrafia);
3 – FASE
Somente com um olhar retrospectivo é que se consegue determinar quais as fases mais valorizadas de um artista e que configuram o auge de sua criatividade e importância. Não obedecem necessariamente uma ordem cronológica.
4 – DIMENSÕES
O tamanho influi no valor de uma obra de arte.
5 – CONSERVAÇÃO
O bom estado de conservação contribui para sua maior valorização.
6 – TEMA
Cada artista possui temas que o consagram. É o que o mercado define como tipicidade.
7 – ORIGEM
A procedência conta no valor final de uma obra de arte.
8 – VALOR HISTÓRICO
A participação de uma determinada obra em movimentos artísticos ou exposições importantes.
9 – BIBLIOGRAFIA
Obras citadas e/ou reproduzidas em livros ou catálogos podem elevar seu valor.
10 – MODISMO
Existem épocas onde alguns temas e artistas são mais procurados pelo mercado, sem um motivo específico.
11 – ASSINATURA
A falta de assinatura pode diminuir o valor de uma obra de arte.
OBS1.: O material usado nas esculturas, dimensões e tiragem devem ser observados como fatores de avalição.
OBS2.: O conteúdo de avaliação serve como base de apoio geral, podendo haver exceções.