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Oswaldo Goeldi

OSWALDO GOELDI (1895, Rio de Janeiro, RJ – 1961, Rio de Janeiro, RJ)

Fez seus estudos primários na Suíça e seus primeiros estudos de desenho em 1915, tendo realizado exposição em Berna em 1917. Retornou ao Brasil em 1921, e nesse mesmo ano realizou nova exposição individual. A partir de 1924 passou a se dedicar à xilogravura. Retornou à Europa em 1930, expondo em Berna e Berlim. Participou da Bienal de Veneza a partir de 1950, da Bienal de São Paulo desde sua primeira edição, em 1951, e da Bienal do México, na qual conquistou o grande prêmio de gravura em 1960. Realizou numerosas exposições no Brasil e no exterior. Em 1971, Lygia Pape criou sobre ele o curta metragem O Guarda-Chuva Vermelho. Em 1995 o Centro Cultural Banco do Brasil, no Rio de Janeiro, inaugurou importante retrospectiva de sua obra. Entre 1998 e 1999, também no Rio, a Casa França-Brasil realizou mostra de suas gravuras. Frederico Morais considera que há “um sentido moral na obra de Goeldi. O corte incisivo, seco, sem virtuosismo, da sua gravura, esta capacidade de fazer dos sulcos na madeira ao mesmo tempo corte e luz, esta economia e objetividade nos traços, enfim, o sentido formal de sua gravura, só existe em função deste caráter moral, desta sua visão do mundo.” E, em crônica de 1960, Rubem Braga escreveu: “Solidão, depressão, angústia, tudo isso Oswaldo Goeldi consegue transformar em beleza. O que faz dele o maior gravador brasileiro não é apenas a fatura, a consciência artesanal que ele tem da madeira, do traço, do claro-escuro, a sua mão de mestre: é a alma que ele grava em tudo, a alma a custo contida para não arrebentar com todas as formas em sua explosão de soluços.”

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